Poupar nos envios com Correio Verde

Penso que já tinha escrito em tempos, que era praticamente impossível fazer com que um objecto que pesasse mais de 100gr, coubesse numa embalagem de correio verde que justificasse poupança suficiente face ao envio entre 100 e 500gr dos correios que nesta data é de 1,40eur. Mas! E não é que descobri, que conseguia poupar 40 cêntimos nalguns envios? E como? Usando os envelopes de correio verde simples, não almofadados de tamanho S (o equivalente a um tamanho A5).  Para este sistema, também pode ser usados em certas circunstâncias os envelopes de tamanho XS correio verde. Para quem não sabe, nos envelopes de Correio Verde em Portugal não é preciso pesar o conteúdo.

A primeira vez que os usei foi para enviar CDs. No entanto, colocar um CD num envelope destes, sem correr o risco de danos, quer seja envelope rasgado, ou cd partido requer um simples truque que passo aqui a explicar com imagens. 

Sabia que se os CTT detectarem um envelope rasgado, retêm o envelope, e selam o envelope com um saco plástico, e só depois o enviam? Ou seja, demora mais tempo a chegar ao destinatário? 

Ressalvo ainda, que os CDs, ultrapassam o escalão dos CTT das 100gr, por uma mísera dezena.

Este truque pode ser também aplicado a cabos elétricos, imans, e todo o tipo de objectos que tenham um volume pequeno, ou pouca altura... até 2cm aproximadamente. 

Já li num outro blog que um utilizador costumava reforçar os envelopes a toda a volta com fita cola para que não se rasgassem. Para evitar que fossem rejeitados nos correios, entregava-os directamente no marco do correio. Acontece, que neste caso corre-se o risco de devolução. Além de que é completamente contra as normas dos correios. Eu nesse tipo de truques não faço, nem recomendo. 

Como fazer: PAP/DIY

1º - Material necessário:

       a) Caixa de cartão de supermercado das cereais por exemplo, as de 300grs, são ótimas. 

        b) Tesoura ou estilete (X-Acto)

        c) Fita cola larga

        d) Envelope A5 correio verde.

2º - Corte as extremidades da caixa, de forma a que a sua largura caiba dentro do envelope

3º - Posicione o objecto(s) (CD, etc) a enviar perto de um dos vincos centrais da caixa, e calcule quanto é que pode cortar da caixa em comprimento (altura).Se for uma caixa semelhante às da imagem, corte pelos vincos.

4º - Dobre o cartão à volta do objecto, verifique se cabe dentro do envelope e faça os ajustes necessários cortando o excedente. 

5º - Coloque o objecto dentro do cartão, e sele o cartão a toda a volta do objecto com a fita cola larga. Se necessário embrulhe o objecto em plásticos de bolhas antes de selar o cartão.
Tenha o cuidado de fazer com que as extremidades seladas do cartão fiquem como na imagem, mais achatadas que o conteúdo. 

6º - Coloque o envelope de cartão que acabou de fazer dentro do envelope correio verde, e voilá! Acabou de poupar 40cents num selo!!! Faça contas à poupança que isso representa em muitos envios...

Se gostou da dica, partilhe com os seus amigos. Se tem ideias para embrulhar coisas para enviar pelo correio, partilhe nos comentários! Ou coloque as suas dúvidas, caso eu não tenha sido suficientemente clara.

Como tirar boas fotos para vender online

Se é uma pessoa como eu, que não concebe a ideia de destralhar sem reutilizar, sem deitar no lixo, mas simultaneamente sem deixar de ficar com os objectos, e ainda quer ganhar alguma coisa com o destralhe, sabe que vai ter muito trabalho à sua frente.... Ah... mas nada se faz sem trabalho, certo?

E um dos trabalhos, é tirar fotos aos seus objectos. Esta é uma publicação que há muito queria fazer, e aproveito hoje, que estou numa de fotos para explicar o meu processo. Acrescento que estas são dicas para amadores como eu, que apesar de tudo, gostam de fazer as coisas o melhor possível.

Mas faço aqui um parêntesis, para dizer que me chateia solenemente, ver tanta foto no olx, no troca-se, e outros sites de venda com as seguintes características:

• Desfocadas - argh! às vezes nem se percebe o que é
• Tremidas - na prática, é o mesmo que desfocadas
• Muito pequenas, com baixa resolução - ou seja... muito espaço vazio, e o objecto bem lá no fuuuuunnnnndo, ou o tamanho da foto é tão pequeno, que só se vê bem no smartphone....
• Sem alusão aos detalhes - aborrece-me particularmente nas fotos de roupa, onde quase nunca há uma foto em macro, para poder se perceber que tipo de tecido é, e acrescento que ninguém se preoucupa em sequer fazer alusão ao tipo de tecido 
• Escuras - sabe há quanto tempo foi criada a energia elétrica??? Sabe que as máquinas fotográficas têm flash?
• Tiradas com telemóveis mixurucas - sim... a desculpa é que só têm o telemóvel para tirar fotos... então, se só têm isso, não tire fotos!!!!
• Fotos roubadas de outros sites - pode fazê-lo, mas isso vai minar a credibilidade do seu anuncio

A isto tudo eu chamo desleixe... além disso, quem tira fotos destas, não está preocupado com o tempo que se perde a olhar e a tentar perceber o conteúdo destas fotos, mas sim com o seu próprio tempo... 

Ok... depois deste desabafo, que serve para ilustrar o que NÃO se deve fazer, aqui vão os meus truques e dicas para fotos boas, eficientes, que fazem qualquer comprador salivar pelo seu produto... Ok... exagerei... que no mínimo fazem o interlocutor prestar atenção, e querer ver e saber mais detalhes sobre o que está a vender.

Ponto 1 - e super, mega importante! Uma boa máquina fotográfica, ou... se tem mesmo que ser com telemóvel (ou tablet), um que seja de última geração. Se não tem, se não pode comprar, peça a máquina emprestada ao vizinho, ao tio, ao pai, à amiga, ao colega...  há sempre solução para quem quer fazer bem. Se não tem amigos, ou vizinhos  a quem pedir está na hora de começar a fazê-los...

Na segunda foto, até se consegue ver a
trama do tecido. Foto com zoom macro.

Ponto 2 - EVITAR A TREMEDEIRA. As máquinas fotográficas têm hoje em dia, um sistema inteligente anti mãos que tremem por todos os lados, que se chama ESTABILIZADOR. Ou seja um sistema, que mesmo que você trema um bocadinho, vai estabilizar a imagem, mostrando-a como veio ao mundo; o objecto na foto, claro!  Eu uso uma Lumix TZ10. Já foi topo de gama, no seu tempo, mas uma máquina até 150 eur faz possivelmente um bom trabalho. Sou super fã das Lumix, pela sua lente Leica, zoom fantástico, possibilidade de programação manual etc. Mas penso que qualquer máquina das actuais faz um bom serviço.  

Aproximação aos itens correcta, mas
desfocada. Tanto trabalho para nada....

Ponto 3 - FOCAGEM. A focagem é uma coisa MUUUUUUIIIIITTTTOOOOO simples. Basta ter paciência. As máquinas fotográficas actuais (até mesmo os telemóveis bons) têm focagem automática, mas nem todos a sabem usar. Como fazer? Aperte o botão de fotografar ligeiramente (ligeiramente, quero eu dizer, sem ser até ao fim), vai ver a imagem a focar. Se necessário repita a focagem. Quando sentir (ver) que a imagem está focada, aí é que vai premir o botão da máquina até ao fim. PS. Tente não mover a máquina nesse momento. Fique firme. (firme e hirto.... lol). No caso dos telemóveis, há os que focam automaticamente, e há os que é necessário clicar no ecrã no quadrado que aí aparece, para dizer ao telemóvel o que há de focar, e só depois se pode tirar a foto.

Também pode usar um tripé, mas isso irá limitar a forma como fotografa as perspetivas do objecto. Eu nunca uso. Repito a foto tantas vezes quanto as necessárias até ficar boa (tem dias que tremo mais que outros)

A diferença que um pouco de luz faz...

Ponto 4 - LUZ!!!!!!!!!! MUITA LUZZZZZZ. Tire as fotos durante o dia. A luz do dia é a melhor para as fotos, e evita tantos reflexos. Este ponto é algo complexo. Também pode tirar as fotos com luz artificial, e eu faço-o regularmente com o meu sistema mini-estúdio candeeiro, que vou explicar mais à frente. A questão da lâmpada, é que provoca muito mais reflexos, e a luz não é tão abrangente. 

Ponto 5 - FLASH - Usar o flash da máquina na ausencia de luz, pode ser muito prático, mas dá quase sempre maus resultados. Primeiro, que quase sempre o reflexo do flash vai ficar numa zona do item fotografado, desfocando essa zona, e por vezes tornando-o ilegível (acontece muito em fotos a livros, espelhos, objectos com vidro, como os quadros). Segundo... Não existe segundo. O Flash é para evitar a todo o custo. Na sua ausencia, use um candeeiro apontado para longe do objecto ou para cima. Noutro artigo irei mostra-lhe como.

Ponto 6 - LOCALIZAÇÃO. Esta quase nem tem argumento... Tem que ser com fundo e base (chão ou mesa) brancos e lisos. Sempre. Nem vermelho, nem azul, nem amarelo às pintinhas, e muito menos com padrões tigresa. E claro, a cama é para dormir, não é para tirar fotografias em cima da colcha enrugada que a avó lhe deu. Os tapetes são para limpar os pés, e a toalha de mesa é para comer, e as mesas e secretárias castanhas não são brancas. Para alguns objectos, e muito raramente, pode ser em fundo preto, no caso de objectos brancos ou vidro. E evitar objectos à volta do que está a fotografar, que possam distrair o interlocutor. Explicarei noutra publicação como o fazer. E sim, uma camisola azul, com um fundo azul é perfeito....

Não precisa ser tão evidente
que não é novo!

 Ponto 7 - LIMPE O PÓ. Sim, o pó, a sujidade vê-se! Isto é, vê-se no caso de estar a tirar uma foto focada e sem tremuras (acho que há pessoas que devem fazer de propósito). Limpe o objecto antes de tirar a foto... ou vai envia-lo sujinho assim? 

Ponto 8 - RESOLUÇÃO. O que é isso? Uma foto de baixa resolução é praticamente equivalente a uma foto desfocada. É uma foto em que os pixeis (os mini-quadradinhos de cor que compõem a foto) são muito grandes, mostrando por isso muito menos detalhes do objecto fotografado. são aquelas fotos que até não estão mal, quando vistas em tamanho pequeno, mas quando se faz zoom, perde-se tudo. Uma foto de baixa resolução é uma foto com menos de 1MB. Para mim, o ideal são fotos com 3MB. Mais do que isso é desnecessário: demasiado pesadas para a Internet, e também para estar a guardar no seu computador (enquanto não se separa do seu item). Tenha a atenção que se publica em sites como o OLX, e envia uma foto com baixa resolução, o OLX corta a resolução da sua foto para menos de 0,001Mb, tornando a sua foto ininteligível. Aqui a recomendação é que tire fotos entre 2MB e 3 MB de resolução.

Ponto 9 - Use a funcionalidade MACRO da sua máquina fotográfica. Aproxime-se do objecto focado. Encha a foto com ele, e evite fotografá-lo muito longe, diminuindo assim a quantidade de detalhes (informação) que transmite com a própria foto.

Evite fotos desconcertantes...
E gire a foto antes de publicar

Ponto 10 - ENQUADRAMENTO - centre o objecto na foto (sim, isto já é uma tendencia natural, excepto se está a usar um telemovel), e endireite o objecto, ou a máquina fotográfica em relação ao objecto. Sempre que possível as fotos em formato Landscape ou Paisagem. Ou seja, tire as fotos na posição natural da máquina, e nunca na vertical. Isto porque a apresentação das fotos on line, em todos os sites tais como Olx, Facebook, está configurada para este formato. Fotografe em perspectiva, de forma a que se consigam ver todas as dimensões do objecto e este não pareça plano.

eu não compraria isto!

Ponto 11 - COMPOSIÇÃO - Evite colocar demasiados objectos na foto, principalmente se forem de categorias diferentes. Fotografe-os um a um, ou por conjuntos pequenos. Demasiados itens na foto, obrigam-no a afastar-se para os enquadrar todos, perdendo-se informação e detalhes sobre os itens fotografados. Coloca-los a monte, também torna os itens desinteressantes. Organize-os de forma geométrica, em filas por exemplo.

Dedos em cima do item,
ilustrando as suas reais
dimensões.

Em se tratando de objectos muito pequenos, coloque um objecto de dimensões conhecidas tais como uma moeda, ou a tampa de uma caneta, para dar ideia da real dimensão do objecto. Segura-lo com a mão também dá ideia das suas reais dimensões. Em vez de colocar os objectos deitados em cima da mesa, fotografe-os na vertical, encostados à parede (mais dicas sobre este assunto, numa publicação futura)



 

Programa MS Picture Manager com
antes e depois da função Enhance Color

Ponto 12  - "FOTOCHOPE" as fotos. Não é preciso ser nenhum génio do Photoshop, nem transformá-las tanto que fiquem perfeitas, ou sequer usar o próprio Photoshop. Basta usar um programa maravilha que se chama do Microsoft Office 2010, que infelizmente já não vem instalado por defeito com o office, mas que ainda da para descarregar gratuitamente: Microsoft Picture Manager. Sim, há outros, mas este é o meu favorito pela sua simplicidade. Basicamente uso apenas três funcionalidades deste programa: o Enhance Color, e o Crop (cortar) e Rodar.

A primeira funcionalidade, permite branquear ainda mais o fundo da foto, e assim destacar mais detalhes no objecto (tornado-o ligeiramente mais claro). A segunda, permite cortar itens indesejados na foto (às vezes a fitinha da minha maquina teima em cair na foto). Explicarei noutra publicação como o fazer (já que esta está a ficar muito grande). A funcionalidade de rodar foto, uso neste programa, porque noutros visualizadores de fotos do windows, giram a foto, mas não fica gravado no ficheiro (apesar de se continuar a ver foto na horizontal no windows), ao contrário do que acontece com esta funcionalidade neste programa. Sim, o windows tem uma nova mania doentia de colocar todas as nossas fotos em formato landscape. Até mesmo aquelas que não são. E por mais que se rodem, parecem o zé sempre pé (mas deitado)....

Em alternativa pode usar o programa Photos (Windows 8/10), funcionalidade Editar, e os filtros, ou qualquer outra coisa que faça o mesmo que o Enhance Color, mas que, na minha opinião dá mais trabalho. Já agora se souber como isso se faz (que eu enquanto tiver o meu querido Microsoft Office Picture Manager, não me vou dar ao trabalho de o descobrir) deixe aqui a explicação nos comentários. No entanto o programa Photos, é muito bom para endireitar fotos com a funcionalidade Straighten line.

Ponto 13 - CREDIBILIDADE. 

Por exemplo, assim

a) Um anuncio na Internet é tanto mais credível quando o número de fotos (de detalhes) que tiver. Tire fotos de diferentes perspetivas do objecto. Tire uma foto de macro que transmita claramente de que tipo de material é feito (apropriado para roupa, por exemplo) algo que presencialmente testamos com as mãos, na Net só é possível fazer com a foto de macro e descrição do objecto. 

Conclusão: As fotos são um meio de comunicação tão ou mais eficiente do que as palavras. Na Internet, é um dos principais veículos de comunicação. É mais que válida a máxima uma imagem vale mais que mil palavras. Por isso, todo o cuidado e atenção que dedicar com as fotos que tira antes de as publicar num anuncio, vai poupar-lhe palavras, e perguntas desnecessárias do eventual comprador. Uma boa foto, transmite credibilidade ao seu anúncio e ao próprio anunciante.

Nota. Nem todas as fotos usadas como exemplos não são da minha autoria. Mas quis usar exemplos reais, em vez de os estar a fabricar. Espero que os respectivos autores não se importem, as considerem como exemplos de crítica construtiva. Agradeço a vossa permissão.


Agradeço à Cristina Alves que graças ao nosso encontro e à nossa conversa, me relembrou o quão importante é partilhar as minhas ideias sobre este tema que me apaixona que é Destralhar.

E esta publicação relembrou-me que se demora muito tempo só para a escrever.... auch.... E que ainda vou acrescentar umas coisinhas....

Filosofia: Uma imagem vale por mil palavras.
Dicas:  Aqui a dica, é tirar boas fotos para aumentar a credibilidade.
 

"Pequenos detalhes fazem a diferença"

Como exemplo, a mesa após uma varredura da técnica
"Pequenos detalhes fazem a diferença".

Quando a minha casa está em formato de caos - e acredita... acontece mais vezes do que aquelas que desejo ver - respiro fundo e uso a máxima "Pequenos detalhes fazem a diferença".

Isto porque quando está em formato de caos, não tem mesmo ponta por onde se lhe pegue.... são papeis no chão, sacos no meio do caminho, mais papelada no móvel, na secretária, sacos das compras, malas de viagem, malas do dia a dia, tralhas e mais tralhas.... como é que isto chegou a este ponto???? É simples.... acontece frequentemente quando chego de viagem de algum lugar, despejo as tralhas do carro para casa, e estou demasiado fatigada durante um ou dois dias para colocar tudo imediatamente no lugar.... E para mim... fadiga é rei. Manda em mim, como um General...

Chego a conseguir ignorar esta confusão até uma semana..... mas depois.... para tomar coragem para arrumar lembro-me: "Pequenos detalhes fazem a diferença".

E começo, peça a peça a leva-la para o seu lugar. Uma a uma... e sempre que me apetece desistir, e vir para o computador e ignorar toda a confusão.... de novo o pensamento.... "Pequenos detalhes fazem a diferença".

 E pouco a pouco... começo a ver um móvel desimpedido, já consigo passar pelo corredor, sem ter que saltar entre sacos, ou pelo menos já arrumei o suficiente para me sentir um pouco melhor.

 Esta máxima resulta muito bem para a cozinha. A cozinha para mim, é o meu "tem mesmo que ser, mas não quero!" de estimação. ADORO ter o balcão da cozinha a zero... ou seja, praticamente sem nada em cima... o que... numa cozinha.... não é fácil.... E de novo, respiro fundo...  e penso... "Pequenos detalhes fazem a diferença", e um a um, começo a colocar os mil um frasquinhos de especiarias, taças, tacinhas, copos, canecas, tachos e sacos vazios que despejei sem me apetecer dobrar logo a seguir, a voltarem ao seu local.

Idealmente começo por secções, primeiro a mesa, depois o chão, depois a secretária...etc.... Bem.... esta é sempre a minha intenção. Mas como me disperso muito facilmente, acabo pegando objectos provenientes de locais diferentes, pensando que cada objecto conta como mais um detalhe (arrumado) que fez a diferença. Na verdade não importa qual ordem de arrumação, qual a técnica desde que resulte! 

A minha cozinha após uma varredura
"Pequenos detalhes fazem a diferença"
deixo ao critério da tua imaginação o caótico "antes"

Na cozinha, nem sempre coloco tudo tudo no seu lugar.... É habitual haver sempre loiça por lavar, pois é uma tarefa que vou fazendo às vezes só para desanuviar do computador, ou como desculpa para lavar as mãos..... Qualquer outra dona casa, lava a loiça toda de uma vez.... mas eu... não sou uma dona de casa... ai... se eu pudesse ter alguém para cozinhar para mim e arrumar a cozinha, seria tão bom!!!! Devia ter nascido princesa.... bolas!

Existe ainda mais um aspecto que me lembro, em que  "Pequenos detalhes fazem a diferença":  É na roupa. Quer seja roupa suja (espalhada pela casa?), que isso é fácil, é só levar para o cesto da roupa suja, ou para a máquina, ou para a roupa lavada.... Aí... confesso. Não tenho a mínima paciência para passar 3 horas a ferro..... por isso, monto o estaminé (ou seja, a tábua de passar a ferro que me fica a estorvar o espaço (escritório - casa pequena) até que termine), e divido a tarefa em períodos de 30 minutos todos os dias até terminar. Não creio que isto funcione muito bem para uma pessoa com família, mas para mim, que só faço uma a duas máquinas de roupa por mês dá perfeitamente. Quando é que fico rica, para pagar a alguém que o faça por mim? Ai.....

Na verdade, "Pequenos detalhes fazem a diferença" em tudo na vida. Quando fazes um agradecimento, quando te lembras de uma data especial, quando num relatório decides colocar uma ou duas imagens perfeitamente desnecessárias, para ilustrar um exemplo, quando dás um erro ortográfico (também faz a diferença), quando dás a devida atenção a um cliente apenas por o olhar nos olhos, e o ajudas a levar as compras para o carro, entre uma foto tremida e uma foto bem focada e luminosa publicada num site de vendas ou quando publico neste blog semanalmente em vez de ter meses de interregno... (sorry!...).... São estas pequenas coisas que fazem a diferença entre o bom e o medíocre, o bom e o especial (aplicado por exemplo a serviços),

Por isso, esta publicação é para preguiçosas sem preguiça e cansadas como eu. Espero ter inspirado, ou feito sorrir.... 

Note: arrumar, não é destralhar... mas ajuda muito!

Reciclagem de Tinteiros

Faz tempo que ando a tentar dar um destino aos tinteiros "vazios", da minha impressora Epson.
Vi que a AMI fazia a recolha, e enviei-lhes um email, cuja resposta foi a seguinte:

Ex.ma Sra, Agradecemos desde já o seu interesse em colaborar com a Fundação AMI. No âmbito do Projeto de Reutilização de Consumíveis Informáticos, a Fundação AMI tem uma empresa parceira devidamente licenciada para o efeito que efetua a recolha destes resíduos em empresas e instituições. Se for o caso deverá enviar-nos a ficha de adesão em anexo e posteriormente enviaremos o contacto da empresa que faz a recolha. Quanto aos telemóveis poderá entregá-los nas lojas da ´Nós´ (antigas Optimus) ou diretamente na AMI, cujas moradas estão no link abaixo:  http://www.ami.org.pt/default.asp?id=p1p6p25&l=1 Com os melhores cumprimentos Departamento de Ambiente --  Reciclagem Email: reciclagem@ami.org.pt Tlf: 218362100 Link para o formulário que me enviaram

Olhei para o formulário.... uma... e outra vez.... e deu-me ZERO vontade de o preencher.... afinal eu SÓ QUERO UM SABER UM LUGAR ONDE ENTREGAR OS TINTEIROS!!!!

Olhei hoje, de novo para o email (recebi-o em março deste ano, há 6 meses), ou seja... há seis meses ou mais que os tinteiros andam aqui em casa aos "trambolhões" para irem embora... e resolvi procurar uma alternativa.

Descobri que EPSON aceita os seus tinteiros de volta para reciclar, em lojas Centros Care Express. O link Care Express não funcionava... mas mais dois ou três clics no google, e no site da Epson, eis a solução:

Entregar os tinteiros na Laser Lab em Carnaxide, o centro de assistência técnica da Epson em Lisboa. Um telefonema, e fiquei a saber que os posso ir entregar directamente, ou enviar pelo correio (solução bem mais rápida para mim, à distancia de 1,40eur de selo - mais barato que a deslocação de certeza, tanto em tempo como em dinheiro).

A única recomendação, é que na embalagem de envio indique que se trata de tinteiros para reciclar, para que eles mesmo os reencaminhem depois para a Epson.

E aqui fica a morada para quem mais precisar:

Laser Lab
Att. Tinteiros Epson para reciclar
Rua Inácio Duarte, 1A
Alto dos Barronhos
2790-226 Carnaxide 

Portanto.... toca a usar as minhas proprias dicas - fui ao meu "baú" das caixas de supermercado espalmadas, desmanchei, colei do avesso, enchi com os tinteiros até ao limite de 500gr (deu 499gr!!!), pois não quero gastar mais de 1,40 nos portes, pesei, fechei e enderecei.... Sobraram-me no entanto 3 tinteiros (excediam o peso), que vou (infelizmente) guardar até juntar novos tinteiros suficentes para encher outra caixa. 

Fiquei ainda com 4 tinteiros da Canon, que vou provavelmente entregar na Stapples (eles aceitam algumas marcas por vales), ou outro destino que irei procurar.... 

Agora que leu isto, já pensou em destralhar os seus tinteiros de uma forma mais consciente? 

Como viver sem uma divisão chamada despensa

Despenseiro com cestos de extraíveis
e outro com espaço para vassouras
Foto do meu 1º apartamento -
o espaço de arrumação sobrava....

Desde que tenho casa própria que me habituei a viver sem despensa. Devo dizer, que se ao principio me pareceu que ia fazer muita falta, o facto é que é muito mais fácil viver com um pequeno armário de 40 cm de largura, e várias prateleiras como despenseiro. 

Já vi muitas despensas, e pelo facto de serem locais apertados, são propensos a muita desordem e acumulação. Não ter uma despensa, facilita na hora de optar por ter menos coisas.  

Pode perguntar-se onde guardo aspiradores, tábua de passar a ferro, vassoura, esfregonas???? 

Habituei-me também a encaixa-los habilmente entre paredes e móveis! Discretamente encapsulados, e sem estorvar. 

Para despenseiro actual, estou a usar uma estante BILLY com porta. Uma vantagem desta estante, é que as prateleiras são ajustáveis à altura que necessito. 

Adicionei 3 mini-prateleiras exteriores que uso para expor os meus livros de culinária, e o meu saco de guardanapos, mas penso que quando destralhar os livros de culinária, posso usa-las para colocar especiarias, ou frascos com conteúdos alimentares... logo se verá. 

Optei por não encostar o móvel à parede. Entre o móvel e a parede, fixei com cola-prego suportes 3 suportes de vassoura - um no móvel, outro na parede e outro no fundo, e 2 mini-cabides em baixo (para a pá e mini-vassoura que tenho). Consigo assim colocar o cabo da esfregona, a vassoura e a mopa. Em baixo uma pá e vassoura IKEA, e uma pequena vassoura. 

E onde guardo o balde da esfregona? No armário do lavatório do WC, com a esfregona lá dentro (já que o cabo, fica desencaixado no espaço antes referido). Tive o cuidado de adquirir um balde que encaixasse exactamente na altura da prateleira inferior do armário do WC. Se não tem espaço no armário do WC, ou noutro armário, ou tem tralha a mais, ou pode ter que reorganizar os seus armários.

Outros dois itens muito habituais numa despensa, são o aspirador e o ferro de engomar. 

Pelo pouco/ou nenhum uso que dou ao aspirador optei por um aspirador portátil. Mesmo que tivesse um grande, a opção seria a mesma. Matenho as caixas originais do ferro de engomar e do aspirador para os arrumar.

Porquê???? Porque é muito mais fácil arrumar uma forma quadrada, e aproveitar o espaço em qualquer armário desta forma, do que nos sujeitarmos às formas irregulares do ferro de engomar ou do aspirador.

Desta forma, posso ter o aspirador e o ferro dentro de qualquer armário da casa. Quer seja um armário na cozinha, ou no quarto. No meu caso, a opção escolhida foi o guarda-fatos. 

Escadote encapsulado
num espaço "morto"

Finalmente a tábua de engomar. Está também discretamente encaixada entre o meu guarda-fatos e uma parede. Caso eu não tivesse aquele escadote grande, seria entre o frigorífico e a parede que estaria a tábua de engomar. 

Por norma, passo a ferro sempre no escritório (onde está o guarda-fatos), pelo que a tábua e o ferro se encontram guardados aí - claro - entre o meu guarda-roupa IKEA PAX e a parede.

Faltou mencionar alguma das tralhas que se guardam na despensa? Os detergentes? Já sugeri um local aqui neste blog. 

E onde guardar os sacos? A minha sugestão é que comece a reutilizar um ou dois sacos e se livre do resto... Mas um dia destes mostro como/onde...

Organizar: O facto de não ter a divisão "despensa" pode ser uma vantagem, pois "obriga" a pensar bem no que se tem e a organizar melhor os espaços
Minimalismo: mais uma vez, ter menos espaço, facilita imenso para decidir quantas coisas se tem, "obrigando" a ter menos... E neste caso... menos é MAIS (espaço)
Filosofia: Menos é mais
Dicas: 1. Encaixe vassouras, mopas e esfregonas, tábua de engomar no espaços "mortos" e apertados da sua casa.
2. Mantenha objectos de forma irregular dentro das suas caixas orginais. Um objecto retangular, é mais fácil de encaixar em armários e permite mais arrumação.
Ikea Hacking: transformar uma estante BILLY, habitualmente usada apenas para livros num despenseiro de cozinha

Tenho loiça demais?

Acho que ainda tenho loiça demais.... E por isso... olhando assim, num relance.... concluí que o número de vezes que uso o meu serviço de chávenas de café Wacky da Vista Alegre por ano é zero: ergo, posso vender.

Mas depois fico sem chávenas de café.... Claro que não - O "sótão" dos meus pais tem chávenas de café (e bem giras algumas) a sobrar pelas frestas.... Desta vez vou até optar por uma de cada qualidade que vou destralhar da casa dos meus pais.....

Vou substituir por estas.

E porque tenho este serviço? Porque a primeira vez que me vi em casa própria, quis ter tudo a condizer, e por isso comprei os pratos de sopa, sobremesa, copos, e tigelas e café tudo da mesma coleção - a colecção wacky da Vista Alegre que ainda acho super gira e original. Esta colecção tem a vantagem do serviço ser em grupos de 4 peças (e não de 6), o que torna tudo um pouco mais minimalista (bem como o design na minha opinião) .

Se há coisa que gosto de ter em pouca  quantidade em casa é loiça - primeiro pelo espaço que ocupa, segundo, é que se tiver pouca loiça não tenho outro remédio senão tê-la sempre lavada.

Eis a minha lista básica do momento:

• 6 pratos rasos (eram 4, parti 1, comprei mais 4, parti mais outro - nunca devia ter comprado mais 4.... só preciso de 1 no dia a dia - era mesmo só para ter a colecção de 4 completa)
• + 1 prato raso de muito má qualidade que nunca mais se parte..... uso-o às vezes para temperar carne (mas já deixei de comer carne...)
• 3 pratos de sobremesa da wacky - também já foram 4 um dia...
• 3 taças/tigelas da wacky - na verdade gosto tanto delas, que tenho umas 6, mas as restantes estão em casa dos meus pais, para quando lá vou - são multi usos - dão para sopa, sobremesas, cereais de pequeno almoço - amo a multifuncionalidade!!!
• 0 pratos de sopa - sim, isso - zero!!!!so uso tigelas para a sopa.
• 2 taças de pirex - dão muito jeito tamanhos diferentes
• 3 tacinhas pequenas de sobremesa - uso regularmente (uma para partir os ovos, e outra para colocar molhos, e a 3ª quando estão as outras duas sujas....)
• 6 taças de barro (não uso para nada - vou destralhar)
• 1 Jarro de refresco 
• 6 copos coloridos que quase nunca uso - daquelas compras para "quando tiver visitas", e cada pessoa reconhecer o seu copo pela cor
• 2 copos para água (uso sempre as canecas...)
• 1 copo estreito alto
• 4 chávenas de café
• 4 canecas 
• 3 copos de cerveja (para quê??? não bebo cerveja! - são para vender)
• 1 copo alto de refresco (o único que sobrou de um conjunto de 6 - ainda não se partiu só porque não está a uso)

Pratos da colecção Wacky

Os pratos do serviço da coleção wacky são demasiado grandes, e raramente utilizados... sinto-me tentada a usar apenas os pratos de sobremesa no dia a dia (que são iguais, mas apenas mais pequenos)... futuro destralhe? Tenho um conjunto e meio (lembrando que eram adquiridos em grupos de 4).

Conclusão: são demasiadas chávenas de café e chá (tudo oferecido!), e demasiados copos mas já consegui vender dois dos de cerveja. Ainda me sobram os 3 indicados.

Demasiados talheres - bem... esses já destralhei parte.

Para cozinhar tenho:

1 tacho grande c/ tampa (2l), 1 tacho pequeno sem tampa (0.75l), 1 frigideira grande s/ tampa (1,5l), 1 frigideira para ovos, 1 grelhador de carne mini (mesmo mini - 10cm), uma tampa multi-tachos. Cozinhar não é a minha praia.... Basta-me ter sempre sopa em casa.... 

Alguns plásticos e caixas para guardar coisas (3 de vidro, o resto plástico), mas uso quase todos. Aliás, dos que estão a uso, muitos são caixas de gelados.

Muitos frascos de café/doce quase todos a uso. 

Na verdade, tanto se bebe água por um copo como por uma caneca... Quase sempre uso as canecas...

E cada vez mais, menos me importo com o socialmente correcto à mesa, é "frescura" para quem tem muita coisas... Quando se acabarem os copos cá em casa, passo a usar canecas... mas juro que não compro mais nenhum (só se vier da casa dos meus pais, que a cavalo dado não se olha ao dente)

PS. Decidi não destralhar os pratos vista alegre - alem de serem giros, o estado de conservação não é perfeito (apresentam pequenos riscos - apenas visíveis à lupa, ou por olhos muito meticulosos), e é provável que ao longo do tempo, sejam úteis ou desapareçam em cacos...

Desapegar: porque me desfiz de um conjuntinho que gostava muito, mas que no fundo não lhe dava uso.
Destralhar a Cozinha: porque é um dos locais mais propícios a acumulação de objectos sem uso, a pó, e a esquecimento quando se começa a destralhar...

Destralhar rapidamente, ou recuperar o investimento?

Quando falamos de destralhar, maior parte das vezes já estamos a falar de algo em 2ª mão. Nem que tenha estado um só dia na sua casa, sem ser desembrulhado, já é em 2ª mão.

Por isso, se pensa que pode vender pelo mesmo valor que adquiriu, esqueça! A não ser que tenha comprado o último iphone da loja, ou o último bilhete para ver o Tony Carreira, um quadro de Picasso, ou uma verdadeira antiguidade e raridade (mas essa não deve ter acabado de comprar na loja - não é a esse tipo de artigos que me refiro)... Não vai conseguir arrecadar mais dinheiro do que aquele que gastou...

• Se se quer ver livre do seu artigo, rápido, mas mesmo rapidamente - deite no lixo...
• Se quer ver-se livre do seu artigo, mas ser útil à sociedade faça uma doação solidária - doe a uma instituição que precise - Demora algum tempo - aquele que vai despender a procurar que queira o que tem para doar, mais o tempo da deslocação para levar o artigo. 
• Se se quer ver livre do seu artigo num ou dois dias, e ainda ver algum dinheiro de volta.... anuncie no OLX ou Custo Justo ou outro semelhante a um preço absurdamente estúpido - ou seja - uma pechincha! Ninguém resiste a uma pechincha..... 

Outro dia, esta @rte (in)sana sem noção anunciou aquela caixinha Vista Alegre no OLX por uns míseros 5 euros... Ora... é insana... porque me esqueci de fazer a prospecção no próprio OLX de quanto valem aproximadamente as tralhas Vista Alegre...

Deviam ter visto a minha caixa de email... pareciam 7 cães a um osso!!! E pensei para mim... eh! láaaa... Acho que me enganei em qualquer coisa....

Decidi corrigir o preço para 12 euros, e despachar os compradores de 5 euros... Ora... imaginem que nem mais um pio sobre a caixinha... nada... népias... zip! Só uma mísera oferta de 7 euros (as ofertas de valores inferiores sem contra-partidas ou justificações chateiam-me)  à qual respondi: "caro senhor, tendo em conta que é um artigo novo, em excelentes condições, dentro ainda da caixa original, e está à venda por menos de 50% do valor de loja, penso que o valor anunciado é bastante vantajoso para si."

Nem mais um pio de resposta...

Voltando à venda...  Uma pechincha é no mínimo um terço do valor de mercado. Uma verdadeira pechincha é um quarto do valor de mercado ou menos. E uma borla é colocar à venda por 1 euro....  (depende do artigo, claro...)

Se não tem pressa de despachar o artigo, tem que ter paciência.... Paciência para que apareça a pessoa certa, a pessoa que procura exactamente o que tem para vender. Neste caso recomendo que o valor apresentado seja 60% do valor de mercado, ou 50%. Depende muito de que ordem de valores estamos a falar. 60% para um produto de 5 euros não é grande coisa.... este ficará apenas por 3 euros... se o valor dos portes for de 1,50... a quem compra mais vale ir à loja original, e adquirir novo.

Terá que ponderar sempre, quanto é que vai ficar ao cliente final, se acrescentar os portes? Se o valor final ficar próximo do valor de loja, terá que baixar mais o preço. Claro que isto só acontece em objectos de valor baixo, ou de peso muito grande (os portes são mais caros nesta situação).

Conte também que o valor da deslocação para ir buscar ou levar o item também conta: ou para si, se decidir entrega-lo - pode então valer-se disso para não baixar o preço, ou para o comprador quando o vai buscar - pode ser mais fácil por vezes ir buscar à loja que à sua casa, e aí terá que baixar mais o preço para convencer o comprador a preferi-lo a si, do que à loja. 

Ao colocar um valor no seu objecto, conte também com a sua raridade. Se o item é muito comum e fácil de encontrar o valor desce. Se é um produto descontinuado e está em perfeito estado de conservação e com uma alta procura, até vale a pena coloca-lo a um preço superior ao que comprou. Mas não exagere... Já encontrei um móvel de TV Laiva (descontinuado do IKEA) que se adquiria no IKEA por 20 euros, e que vi à venda no OLX por 80 euros.... E desculpem lá... não há descontinuado, nem qualidade de móvel que seja IKEA que suporte um aumento de 400%!!!!

Mas prepare-se para esperar e ter paciência. Se pretende reaver algum dinheiro. Artigos mais caros e de maiores dimensões demoram mais tempo a sair, mas saem. Vendi um sofá IKEA descontinuado, e de modelo raro (era estilo cambalhota), por um valor superior ao de compra - 165 eur - mas tive que esperar... meses... Enquanto não era vendido, continuava na sala, em nada me atrapalhava.

Recebi propostas de valor inferior e recusei - sabia o que tinha - raro, difícil de achar (até no IKEA na altura foi um custo para achar em stock), e vali-me disso.

Substitui o sofá por dois colchonetes de praia no valor de 20 euros.... Senti-me muito mais leve, e a sala ficou mais fácil de limpar....  mas esta é outra história....

Como destralhar: se for através de venda, pondere o que mais quer ganhar: espaço ou dinheiro?

Dica: se destralhar um artigo em segunda mão através de venda, defina o preço em função da raridade do item, da sua procura, e do preço de artigos idênticos.